Mais professoras da USP, se manifestam contra “Ideário meritocrático e produtivista” que adoece os alunos

Após sequência de suicídios na USP, diversos grupos têm se manifestado em favor de mudanças estruturais que garantam o acolhimento dos estudantes. Na semana passada divulgamos aqui uma carta assinada por professores negros. E agora, um grupo de professoras se manifestou em artigo na Adusp.

O grupo questiona “Como pode haver excelência se as políticas de acolhimento estudantil são tão precárias?” Para elas:

“A USP muitas vezes parece expressar, em discursos e medidas institucionais, que ações afirmativas e benefícios sociais são uma espécie de generosidade que vai além de sua esfera de atuação. Parece ter sido forçada a adotar um sistema de reserva de vagas, sem escolha diante dos dados irrefutáveis sobre a eficácia das cotas.”

Trecho do artigo

O artigo aborda ainda a insuficiência de contratações de profissionais e consequente sobrecarga vivenciada por assistentes sociais que trabalham com o acolhimento de estudantes na Universidade e denuncia que:

“A naturalização de supostos lugares subalternos permanece nos “detalhes” da administração”

Trecho do artigo

O artigo completo pode ser acessado neste link, e é assinado pelas professoras:

Professora Elizabete Franco Cruz, EACH
Professora Soraia Chung Saura, EEFE
Professora Heloisa Buarque de Almeida, FFLCH
Professora Ana Flavia Pires Lucas D Oliveira, FM
Professora Adriana Marcondes Machado, IP
Professora Maria Luiza Schmidt, IP
Professora Patrícia Izar, IP
Professora Christina Brech, IME
Professora Elizabeth Lima, TO/FM
Professora Silvana Nascimento, FFLCH
Professora Cláudia Vianna, FE
Professora Vima Lia de Rossi Martin, FFLCH
Professora Sylvia Gemignani Garcia, FFLCH

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