Seminário “Diversity, Mental Health and Affirmative Action in Universities” ocorrerá dia 16 de Agosto às 08:30h e será transmitido online pelo IEA-USP

O Seminário “Diversity, Mental Health and Affirmative Action in Universities” é realizado pelo grupo n-Periferias, do Instituto de Estudos Avançados da USP, em colaboração com o Grupo de Pesquisa Psicologia e Relações Étnico-raciais (IP-USP).

O evento será um espaço de debate acerca dos desafios enfrentados pela governança universitária no que diz respeito à proteção da saúde mental e promoção do sucesso acadêmico de estudantes universitários pertencentes a populações historicamente marginalizadas.

Além dos pesquisadores(as) do Instituto de Estudos Avançados (IEA-USP) e do Grupo de Pesquisa Psicologia e Relações Étnico-raciais (IP-USP), o Seminário contará com as contribuições de Maria Aparecida Silva Bento, fundadora do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT), de Edwin Dorn da Lyndon Baines Johnson School of Public Affairs da University of Texas-Austin (UT-Austin) e Sharon Davies, presidente e diretora executiva da The Kettering Foundation (KF). Como atividade final do evento, será realizado um Fórum com lições aprendidas e recomendações.

O Seminário será transmitido pelo site www.iea.usp.br/aovivo no dia 16 de Agosto das 08:3h às 18:00h. Saiba mais acessando: http://www.iea.usp.br/eventos/diversity-mental-health-affirmative-action

Seminário Aberto 07/06 às 14h – “Bem Viver e Universidade: saúde, desafios e possibilidades” com Prof. Dr. Leandro Rosa

O Grupo de Pesquisa Psicologia e Relações Étnico-raciais convida todes para o seminário aberto “Bem Viver e Universidade: saúde, desafios e possibilidades”, apresentado pelo Prof. Dr. Leandro Rosa, no dia 07 de Junho às 14h.

Leandro Rosa é professor da Universidade Federal do Acre (UFAC). Doutor em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Pesquisador Visitante na Vrije Universiteit Amsterdam (2018) e Università degli Studi di Milano-Bicocca (2013). Possui graduação (2010) e mestrado (2013) em Psicologia pela Universidade de São Paulo (USP). Atua principalmente nos seguintes temas: psicologia histórico-cultural, participação política, movimentos sociais e socioambientais. Vice-Presidente – Regional Norte da Associação Brasileira de Psicologia Política (ABPP). Compõe a Rede de Saúde Mental do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).

O Seminário é aberto e gratuito! Inscrições podem ser feitas enviando um e-mail com nome completo para o endereço: bemviverusp@gmail.com. O link de acesso será enviado no dia do evento para o e-mail dos inscritos.

I Seminário Saúde Mental, Qualidade de Vida e Bem Viver na Universidade nos dias 06, 07, 08 e 09 de Abril na Universidade Federal do Acre.

Nos dias 06, 07, 08 e 09 de Abril acontecerá, na Universidade Federal do Acre (UFAC), o I Seminário Saúde Mental, Qualidade de Vida e Bem Viver na Universidade. O evento é uma realização da Coordenadoria de Vigilância à Saúde do Servidor da Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas da Universidade Federal do Acre, junto ao Grupo de Pesquisa Psicologia e Relações Étnico-raciais do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.

Acesse o arquivo abaixo para ver a programação completa e fazer a inscrição no evento, bem como nas atividades do Minicurso (Presencial) “Epistemologias Marginais e Psicologia da Descoloniazação” e da Reunião Temática (Online) com Psicólogas(os) que trabalham em Instituições de Ensino Superior da Amazônia.

Esperamos a presença de todas(os) na UFAC!

II Seminário Saúde Mental Sucesso Acadêmico e Ações Afirmativas: 15, 16, 17 e 18 de Dezembro

O Grupo de Pesquisa Psicologia e Relações Étnico-Raciais convida todes para o II Seminário Saúde Mental, Sucesso Acadêmico e Ações Afirmativas. O evento acontecerá nos dias 15, 16, 17 e 18 de Dezembro e será transmitido pelo YouTube no canal do Instituto de Psicologia da USP (https://www.youtube.com/c/PsicologiaUSP).

O evento busca promover um espaço de debate e reflexão para propostas de ações de proteção e promoção da saúde mental de estudantes universitários. Convidamos estudantes, pesquisadores(as), profissionais de saúde e gestores(as) de Instituições de Ensino Superior para participar e construir esse debate!

O II Seminário Saúde Mental, Sucesso Acadêmico e Ações Afirmativas é realizado em parceira com a Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Assistência Estudantil da Universidade Federal da Bahia (PROAE-UFBA), o Escritório de Saúde Mental da Universidade de São Paulo (ESM-USP) e o Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IP-USP). O evento conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

Haverá emissão de certificado de participação. Para realizar sua inscrição clique onde está indicado no cartaz ou acesse o link: https://forms.gle/vd76ocZJYisirYJF8. A confirmação da participação se dará mediante preenchimento de lista de presença a ser compartilhada via chat no YouTube no dia da transmissão de cada mesa.

Esperamos a presença de todes!

Relações étnico-raciais e a inclusão na universidade” é tema de mesa em evento da FFLCH

O coordenador do grupo de pesquisa Bem-Viver USP, Professor Alessandro Santos, participará da mesa Relações étnico-raciais e a inclusão na universidade no Ciclo de Jornadas Saúde Mental, Saúde Física e Educação em Tempos de Pandemia. da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo

O evento ocorrerá no dia 1 de setembro de 2021, às 10:30 em formato exclusivamente online e será transmitido ao vivo pelo canal do Youtube uspfflch, através do link: https://youtu.be/khusLYEkirk.

Esperamos vocês lá!

Após suicídio de aluno negro, professores da USP pressionam Universidade por políticas antirracistas e de bem-viver estudantil

Após o suicídio do universitário Ricardo Lima da Silva, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP), um grupo de professores negros da Universidade lançou uma carta com propostas para a promoção do respeito à diversidade e combate ao sucateamento da instituição.

O documento denuncia:

“1) inequívoca existência do racismo na USP;  

2) ausência efetiva de políticas públicas para superar o racismo;  

3) falta genuína de interesse por um verdadeiro acolhimento das pessoas negras pela/na Universidade  que resultariam em medidas institucionais para a resolução dos problemas há muito conhecidos”  

TRECHO DA CARTA

O manifesto propõe ainda como medidas necessárias à promoção do respeito a diversidade e melhoria do ambiente estudantil:

“1) criação do escritório USP-Diversidade Étnico-racial constituindo uma comissão permanente, com  recursos destinados a ela, que contenha professores de origem periférica, negros e negras para a  proposição e gerenciamento de pautas relativas à diversidade, inclusão e ao antirracismo na USP; 

2) serviço de assistência social e acompanhamento composto por especialistas conhecedores e  engajados ao tema das discriminações e do racismo;  

3) inclusão da diversidade como critério de mérito na composição de bancas para contratação,  avaliação de projetos de pesquisa, composição das equipes dos projetos, progressão na carreira e  demais e atividades na USP.  

4) atendimento urgente das demandas dos estudantes quanto à permanência, alimentação e moradia.” 

TRECHO DA CARTA

O grupo Bem-Viver USP, enquanto grupo de pesquisa diretamente voltado para a temática da saúde mental e qualidade de vida de estudantes em sua diversidade étnica, corrobora o conteúdo da carta e retifica a urgência de intervenções que promovam o bem-viver estudantil.

Além da carta, o grupo de professores lançou também um abaixo-assinado online que pode ser assinado por toda a sociedade, acesse e assine nesse link.

A carta pode ser conferida na íntegra abaixo:

Carta dos docentes negras e negros da USP: PELO RESPEITO À DIVERSIDADE NA USP!

Sociedades e instituições democráticas cujos princípios se assentam sobre direitos humanos, valores  republicanos e inclusão da diversidade buscam continuamente melhoria desses parâmetros, os quais  são entendidos como parte incontornável do processo civilizatório. A tardia adoção de políticas  afirmativas de cunho sócio racial trouxe aos campi da USP um contingente de estudantes negros jamais  visto nessa instituição.  

Apesar dos inegáveis ganhos atrelados a essas medidas hoje, na USP, infelizmente, o discurso de  importância da diversidade étnico-racial e a correspondente presença da população negra nos seus  campi ainda carece de práticas efetivas que inequivocamente acolham os valores enunciados e os  plasmem em atitudes e políticas antirracistas efetivas.  

As circunstâncias até aqui conhecidas que levaram ao desespero e ao suicídio anunciado do jovem  estudante negro no Conjunto Residencial da Universidade de São Paulo – CRUSP nos causou profundo  desalento, tristeza, comoção, compaixão, mas também indignação. Se não é por falta de  documentação e de pesquisas que ressaltam o estresse sofrido sobretudo pelos mais pobres, como  explicar a manutenção da exiguidade das condições enfrentadas pelas negras e negros periféricos que 

estudam da USP e precisam morar no CRUSP? Como os docentes da USP lidam com a diversidade nas  suas salas de aula? Quantas vidas mais perderemos após o imenso sacrifício vencido para estar na  Universidade? Por que a USP não acolhe as reiteradas sugestões do seu minúsculo corpo docente  negro? Essas são fruto de nossas vivências, pesquisas e dedicação incessante a toda sociedade  brasileira. Até quando o discurso da diversidade em nossa comunidade acadêmica irá ignorar o sangue  e as lágrimas derramadas pelas vidas negras decorrentes da:  

1) inequívoca existência do racismo na USP;  

2) ausência efetiva de políticas públicas para superar o racismo;  

3) falta genuína de interesse por um verdadeiro acolhimento das pessoas negras pela/na Universidade  que resultariam em medidas institucionais para a resolução dos problemas há muito conhecidos.  

Muitas universidades ao redor do mundo já perceberam a necessidade de convergência entre discurso  e prática, e os benefícios de políticas internas de valorização da diversidade e de acolhimento, de  educação e enfrentamento a abusos, assédios e discriminações étnico-raciais. Como podemos  entender o silêncio institucional em face da morte trágica do estudante negro? E que providências  serão tomadas para que tragédias análogas não se repitam?  

Nós, professoras e professores negros da USP, lamentamos profundamente que os inúmeros avisos,  pedidos, informações e clamores não tenham sido suficientemente levados em conta pela instituição.  E que as contínuas denúncias de racismo, assédio moral e falta de estímulo ao desenvolvimento das  potencialidades dos estudantes negros e periféricos tenham esgarçado a desesperança do jovem  negro, desencadeando a perda irremediável da sua vida tendo em vista inações e olhares impassíveis.  Para que a USP se translade do discurso à prática efetiva, urgimos:  

1) criação do escritório USP-Diversidade Étnico-racial constituindo uma comissão permanente, com  recursos destinados a ela, que contenha professores de origem periférica, negros e negras para a  proposição e gerenciamento de pautas relativas à diversidade, inclusão e ao antirracismo na USP; 

2) serviço de assistência social e acompanhamento composto por especialistas conhecedores e  engajados ao tema das discriminações e do racismo;  

3) inclusão da diversidade como critério de mérito na composição de bancas para contratação,  avaliação de projetos de pesquisa, composição das equipes dos projetos, progressão na carreira e  demais e atividades na USP.  

4) atendimento urgente das demandas dos estudantes quanto à permanência, alimentação e moradia. 

Conclamamos a administração da Universidade de São Paulo a não mais tolerar a continuidade do  racismo estrutural que vem ceifando vidas, adoecendo pessoas, desestimulando os esforços dos seus  quadros negros de servir na instituição e dificultando sobremaneira o pleno desenvolvimento das  potencialidades dos estudantes negros. E que o respeito, seriedade e afinco dedicados pela instituição  ao conhecimento também sejam empregados com o mesmo vigor nas políticas de valorização da  diversidade e de ações antirracistas recentemente assumidas.  

Assinam o documento as professoras e professores: 

Adriana Alves – IGc – USP 
Alessandro Oliveira dos Santos – IP – USP 
Dennis de Oliveira – ECA – USP
Eunice Almeida da Silva – EACH – USP
Eunice Aparecida de Jesus Prudente – FD – USP
Fernando Fagundes Ferreira – FFCLRP – USP
Gislene Aparecida dos Santos – EACH – USP
Ivan Cláudio Pereira Siqueira – ECA – USP
Márcia Lima – FFLCH – USP 
Rosenilton Silva de Oliveira – FE – USP

Coordenador do grupo Bem Viver USP é convidado da Jornada Bienal da Sociedade de Psicologia do RS

Professor Livre-Docente no Departamento de Psicologia Social e do Trabalho do Instituto de Psicologia da USP e coordenador do grupo Bem-Viver USP, Alessandro de Oliveira dos Santos é um dos convidados da edição de 2021 da Jornada Bienal da Sociedade de Psicologia do RS e versará sobre “Relações Étnico-Raciais, Bem-Viver e a Atuação do Psicólogo”.

A jornada ocorrerá no dias 15 e 16 de outubro de 2021 com o tema “Exclusão e segregação: o risco à subjetivação” e contará ainda com a presença de Caroline Silveira Sarmento falando sobre “Trajetória de rua e maternidades interditas: raça e classe como marcadores que inviabilizam mulheres enquanto mães“, Ignácio A. Paim Filho falando sobre “Racismo o demoníaco estrangeiro que nos habita – entre gritos e sussurros“, Adolfo Pizzinato falando sobre “Elementos psicossociais da imigração atual: das idealizações romantizadas à corporificação da alteridade“, Jaqueline Gomes de Jesus falando sobre “Cisgeneridade e as artimanhas da exclusão por identidade de gênero”, José Stona falando sobre “A escuta clínica psicanalítica da população LGBTTQIA+”. Marta Rezende CardosoRejane Paféj KanhgágRenata Viola VivesRoberta da Silva Gomes e Tadeu de Paula Souza também são convidados confirmados no evento.

As inscrições e as informações sobre o evento, seus convidados e sua equipe produtora podem ser acessadas na página da organização.

Relações Étnicos-Raciais e a Vivência dos Estudantes Amarelos

Nesse vídeo a aluna de Iniciação Científica e bolsista pela FAPESP Liliane Uratsuka, apresenta brevemente seu segmento de pesquisa: Relações Étnicos-Raciais e a Vivência dos Estudantes Amarelos.

Conferência aberta: A Experiência Educacional e Laboral de Mulheres Brasileiras em Tempos de Pandemia Segundo Raça\cor

 

Drª Jackeline Aparecida Ferreira Romio, membro do grupo de pesquisa Bem-Viver USP e atualmente pós-doutoranda da instituição, com bolsa pela FAPESP, apresentará a conferência “A experiência educacional e laboral de mulheres brasileiras em tempos de pandemia segundo raça/cor”.

A apresentação será aberta ao público e ocorrerá através da plataforma Zoom na Quinta-feira, 11 Março 2021:

6:00 PM Brasil
3:00 PM CST USA / México
4:00 PM Colombia
6: 00 PM Argentina

A conferência será em português. Para entrar, no dia reunião acesse o site Afrogrup, e clique no botão “click to access meeting”.

Contamos com a participação de vocês!

Membros do grupo de pesquisa Bem-Viver USP são selecionados para o SIICUSP

Membros do grupo de pesquisa Bem-Viver USP, e bolsistas de Iniciação Científica pela FAPESP, são selecionados para o Simpósio Internacional de Iniciação Científica e Tecnológica da USP (SIICUSP). O evento anual tem como objetivo divulgar os resultados dos projetos de iniciação à pesquisa científica e tecnológica realizados por alunos de graduação de instituições de ensino nacionais e internacionais.

Os alunos Bruno Bones (que foi membro do grupo Bem- Viver USP), Liliane Miyuki Uratsuka e Diego de Miranda Estavam dos Reis (que são atualmente membros do grupo) apresentarão a pesquisa “Application of the subjective well-being scale in the university context: analysis of life satisfaction component”, que foi um dos projetos aprovados para a segunda etapa do evento que ocorre entre os dias 22 e 26 de março de 2021.

Para um dos autores, Diego: “Esta apresentação faz parte de uma estratégia de produção de dados substantivos que visa a demonstração empírica da necessidade de uma política de acolhimento e permanência que extrapole o apoio meramente econômico.”

Quanto ao processo de trabalho e desenvolvimento da pesquisa, Liliane ressalta que “O trabalho é resultado de uma construção coletiva entre estudantes – é desse encontro e troca que nasce uma pesquisa verdadeiramente viva. Sou muito grata aos meus amigos, Diego e Bruno, por compartilharem essa trajetória comigo”.

A lista completa dos indicados à segunda etapa do evento pode ser conferida no site do simpósico SIICUSP.