Grupo de Pesquisa Psicologia e Relações Étnico-raciais abre inscrições para bolsa de Pós-doutorado da FAPESP

O grupo de pesquisa Bem Viver USP abre processo seletivo para bolsa de Pós-doutorado da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

A vaga está aberta para brasileiros e estrangeiros, e o/a candidato/a selecionado/a desenvolverá um subprojeto dedicado, em especial, à sistematização de relações teórico-conceituais entre a noção de bem-viver, o pensamento decolonial e as políticas de promoção de igualdade étnico-racial. 

Pré-requisitos: Doutorado na área de ciências humanas ou saúde concluído no máximo até 07 (sete) anos; conhecimento da língua inglesa; ausência de reprovações em histórico escolar da pós-graduação; experiência em grupos de pesquisa; aprovação de 02 trabalhos para publicação – artigo, capítulo de livro ou livro – ou de 02 trabalhos já publicados, ou ainda de 01 trabalho publicado e de 01 trabalho aceito para publicação.

O processo seletivo será feito em duas fases:

Fase 01 – Entrega de redação em inglês de duas laudas sobre o tema do projeto, cópia de histórico escolar e certificado de conclusão do curso de pós-graduação em nível de doutorado, endereço e contato de duas pessoas (professores, pesquisadores) indicadas a título de referências pessoais do candidato, comprovante de trabalhos publicados ou aceitos para publicação e súmula curricular no modelo FAPESP (www.fapesp.br/en/6351) contendo endereço completo, e-mail e telefone para contato.

Fase 02 – Entrevista por teleconferência, para os selecionados na fase 01, no dia 20/04/2023 a partir das 10hs.

Inscrições: Enviar toda documentação até o dia 16/04/2023 horário até 23:59 (Brasília/Brasil) para o e-mail alos@usp.br indicando no assunto “inscrição para bolsa de estudos de PD”.

A carga horária é de 40h semanais, e o valor mensal da bolsa de R$8.479,20. Duração de 12 meses com possibilidade de extensão conforme o desempenho do candidato.

Saiba mais conferindo o edital abaixo:

Grupo Bem Viver USP convida para Defesa de Mestrado “Bem-Estar Subjetivo de Estudantes Universitários negros e não negros: uma análise do caso USP” de Bruna Lanzoni Muñoz

No próximo dia 03 de Fevereiro, as 13h, no Bloco G, sala 18 do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, ocorrerá a defesa de Dissertação de Bruna Lanzoni Muñoz, intitulada “Bem-Estar Subjetivo de Estudantes Universitários negros e não negros: uma análise do caso USP”.

Trata-se do primeiro trabalho de pós-graduação concluído no âmbito do protejo Bem Viver USP do Grupo de Pesquisa Psicologia e Relações Étnico-Raciais.

A banca será composta pelas professoras: Lia Vainer Schucman (UFSC) e Adriana Marcondes Machado (USP), junto ao professor e orientador da Dissertação, Alessandro de Oliveira dos Santos (USP).

Seminário Aberto 13/09: “Por uma Psicologia Afrocentrada no Brasil: uma proposta de ensino, pesquisa e extensão”

Grupo de Pesquisa: Psicologia e Relações Étnico-Raciais, convida para o seminário aberto:
“Por uma Psicologia Afrocentrada no Brasil: uma proposta de ensino, pesquisa e extensão”, apresentado pela Professora Dra. Simone Gibran Nogueira.

Dra. Simone Gibran Nogueira é graduada em Psicologia pela Universidade Federal de São Carlos (2003), mestra em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (2007) e doutora em Programa de Estudos Pós-Graduados (PEPG) em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2013), com bolsa CAPES de doutorado sanduiche na Georgia State University em Atlanta/EUA. Pós-doutora em Psicologia na Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Atualmente, pesquisadora colaboradora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas, pesquisadora do Coletivo de Salvaguarda da Capoeira de Campinas.

O Seminário é aberto e gratuito! Inscrições podem ser feitas enviando um e-mail com nome completo para o endereço: bemviverusp@gmail.com. O link de acesso será enviado no dia do evento para o e-mail dos inscritos.

Professor Carlos Vinicius Gomes participa de mesa “A Nossa identidade Racial é mais que uma Cor”, em projeto da UFAL

Projeto “Educar para as Relações Étnico-Raciais a partir do Ensino da Sociologia“, desenvolvido pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL) em parceria com a Escola Prof. Arthur Ramos, recebe o psicólogo, professor e membro do grupo Bem-Viver USP, Carlos Vinicius Gomes, para a mesa “A Nossa Identidade Racial é mais que uma Cor“.

Além do professor, a mesa será composta por Rosângela Jacinto Cabral, psicóloga e mestre em Psicologia pela UFAL e integrante do Grupo de Pesquisa Processos Culturais, Políticas e Modos de Subjetivação, na mesma Universidade.

O evento ocorrerá no dia 25/08/2021 a partir das 9:00 da manhã e poderá ser acompanhado ao vivo no canal do Youtube da Escola Arthur Ramos.

Conforme palavras da organização, esse projeto tem o objetivo de “garantir a inclusão do debate sobre relações étnico-raciais, numa perspectiva descolonizadora, com estímulo à uma reflexão histórica sobre as relações de poder na sociedade brasileira”.

Contamos com a sua presença!

Relações étnico-raciais e a inclusão na universidade” é tema de mesa em evento da FFLCH

O coordenador do grupo de pesquisa Bem-Viver USP, Professor Alessandro Santos, participará da mesa Relações étnico-raciais e a inclusão na universidade no Ciclo de Jornadas Saúde Mental, Saúde Física e Educação em Tempos de Pandemia. da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo

O evento ocorrerá no dia 1 de setembro de 2021, às 10:30 em formato exclusivamente online e será transmitido ao vivo pelo canal do Youtube uspfflch, através do link: https://youtu.be/khusLYEkirk.

Esperamos vocês lá!

Grupo de Pesquisa Bem-Viver USP seleciona estudante de graduação para vaga de Iniciação Científica com bolsa FAPESP

O grupo de pesquisa Bem-Viver USP seleciona estudante de graduação para Iniciação Científica com bolsa Fapesp, com atuação no projeto: “Limites e possibilidades para o bem viver de estudantes negros em instituições de ensino superior”.

Esse projeto que tem como objetivo descrever e analisar o bem viver de estudantes em instituições de ensino superior, investigando seu bem-estar subjetivo, os episódios de preconceito e discriminação étnico-racial no ambiente acadêmico, os serviços de acolhimento e assistência psicossocial que são oferecidos pelas universidades, as formas de organização dos estudantes e o apoio oferecido por suas famílias para continuidade dos estudos.

O processo seletivo é de responsabilidade do professor Livre Docente Alessandro de Oliveira dos Santos e se destina a estudante de curso de nível superior na área de ciências humanas, com ausência de reprovações em histórico escolar e desejável experiência em pesquisa.

As inscrições devem ser realizadas até o dia 17/05/2021 até 23:59
Se interessou pela oportunidade? Acesse o edital completo para saber mais:

Defesa de tese: Gustav Gustavovich Shpet (1879-1937) e a Psicologia Étnica na Rússia, por Alina Kaledina Ortega

A doutoranda Alina Kaledina Ortega, fará a desesa de sua tese “Gustavovich Shpet (1879-1937) e a Psicologia Étnica na Rússia” no dia 26 março de 2021 das 14:00 às 18:00. A banca avaliadora será composta pelo orientador Alessandro de Oliveira dos Santos. Gustavo Martinelli Massola (Especialista em psicologia social, psicologia socioambiental, constituição psicossocial da identidade e controle social), Ana Silvia Ariza de Souza (Especialista em psicologia sócio-histórica. Experiência no campo psi com saúde na perspectiva ético-política) Ilana Mountian (Especialista em epistemologia, metodologia, estudos de gênero, estudos pós-coloniais e psicanálise) e Valéria Nanci Silva (Especialista em psicologia social, desigualdade de gêneros; estigma e discriminação).

O resumo da tese de Alina pode ser lido abaixo:

“Situado no campo dos estudos sobre a influência e recepção, no Brasil e nos Estados Unidos da América, da psicologia produzida na Rússia, este trabalho teve como objetivo apresentar as principais ideias de Gustav Gustavovich Shpet (1879-1937) e refletir sobre o surgimento da Psicologia Étnica como abordagem significativa da psicologia produzida na Rússia, bem como acerca da ausência de sua continuidade.

Buscou-se investigar: (a) quais produções intelectuais influenciaram Shpet quando o autor formulou sua proposta de construção da Psicologia Étnica; (b) como Shpet entendia o objetivo e o método da Psicologia Étnica e quais eram os conceitos principais desta área; e (c) se houve diálogo entre as teorias dos psicólogos russos posteriores a Shpet e a proposta formulada por ele. Para isso, tomando como referência os métodos de pesquisa utilizados em estudos de história da psicologia, realizou-se o seguinte procedimento: foram selecionadas obras que influenciaram a produção criativa de Shpet e elaborou-se um resumo destas obras, contendo seus principais conceitos e ideias.

Em seguida, fez-se a tradução do russo para o português da obra “Introdução à Psicologia Étnica”, publicada em 1927 por Shpet, e, a partir dela, desenvolveu-se um resumo contendo os principais conceitos da Psicologia Étnica, seu objetivo e método de investigação.

Por fim, foi efetuada uma revisão bibliográfica tanto a respeito das abordagens da Psicologia Soviética que sofreram influência da Psicologia Étnica e das abordagens da Psicologia Social brasileira que sofreram influência da Psicologia Soviética, quanto em relação aos estudos interculturais e sobre raça-etnia realizados inicialmente pela Psicologia Social brasileira. Seguindo essa metodologia, chegou-se a algumas descobertas: as ideias dos pensadores alemães Wilhelm Wundt, Moritz Lazarus e Heymann Steinthal e suas propostas para construir a Völkerpsychologie (Psicologia dos Povos) foram as principais influências intelectuais de Shpet; o objeto da Psicologia Étnica, para Shpet, é a coletividade como atitude psicológica coletiva em relação à cultura; a Psicologia Étnica é proposta como uma ciência descritiva, cujo método envolve a análise e interpretação de signos; as pesquisas interculturais e étnico-raciais foram interrompidas na Rússia por um longo período, devido a questões políticas, e, por isso, a psicologia da União Soviética não incorporou a Psicologia Étnica. Embora a concepção de Shpet não tenha tido continuação, os principais conceitos propostos pelo autor, como coletividade, tipo coletivo, interação e identificação dialogam coconceitos da Psicologia Social contemporânea, como estereótipo, interação social e identidade.”

A defesa ocorrerá através da plataforma google meets e será aberta ao público.

Bruno Simões – A matriz epistemológica latino-americana

Neste vídeo o Dr. Bruno Simões, conta um pouco sobre sua pesquisa de pós doutorado, intitulada: A matriz epistemológica latino-americana e o desenvolvimento de uma psicologia da descolonização latino-americana.

Coletivo Escuta Preta realiza “I Semana de Psicologia Preta IPUSP” do dia 09/11 à 14/11

O Coletivo Escuta Preta, organizado por estudantes da Universidade de São Paulo (USP), anuncia a realização da I Semana de Psicologia Preta do IPUSP que vai acontecer entre os dias 9 e 14 de novembro de 2020, com o tema: Diálogos Emergentes de uma Psicologia Racializada.

O evento contará com uma semana de lives, que serão transmitidas pelo canal do coletivo no Youtube. Os estudantes, no evento oficial do facebook descrevem que “Através da semana, esperam provocar reflexões acerca dos caminhos que podem ser traçados visando alcançar mudanças individuais e estruturais em nossa área de trabalho, a psicologia“.

Mulheres negras acadêmicas: preconceito, discriminação e estratégias de enfrentamento em uma universidade

Dados indicam que atualmente as mulheres compõe o maior número de ingressantes no ensino superior. Apesar da melhoria de acesso, diversos desafios se mantém presente na trajetória acadêmica, sobretudo quando considerados os marcadores raciais. Neste #OutubroRosa destacamos a importância de refletir sobre a saúde mental das mulheres pretas e pardas em todos os contextos sociais.

Em artigo publicado na revista Interfaces Brasil/Canadá, Bruna Lanzoni Munoz, Gisela Lays dos Santos Oliveira e Alessandro de Oliveira dos Santos, integrantes do grupo de pesquisa Psicologia e Relações Étnico-Raciais do IPUSP, discorrem sobre as experiências vividas por mulheres negras estudantes de uma universidade pública brasileira.

De acordo com excerto “Constatou-se que a concepção de ser mulher negra envolve necessariamente o desafio de construir uma autoimagem e uma identidade positivas e uma perspectiva de resistência. O preconceito e discriminação na universidade manifestaram-se por meio de experiências que indicam hostilidade, rejeição e impedimentos.

O estudo aponta ainda, os recursos de enfrentamento utilizados por essas estudantes frente a essas violências simbólicas “As estratégias de enfrentamento do preconceito e da discriminação, por sua vez, envolvem o apoio da família, o envolvimento com a estética, a religiosidade e a ancestralidade de matriz africana e a participação em coletivos organizados de estudantes negros dentro da universidade”.

O artigo na íntegra está disponível no site da revista.