Pesquisa sobre índices de saúde mental de estudantes universitários da USP

Participe de nossa nova pesquisa sobre saúde mental e marcadores sociais da diferença se você for um estudante da USP – Capital!

📚  Olá, estudantes da USP – Capital!

🤓  Somos um grupo de pesquisa que quer ajudar a promover bem-estar na Universidade e, para isso, precisamos de você 🫵🏼. 

⏱  Não vai levar mais do que 15 minutos 😉

📝  Trata-se de questionário sobre a experiência universitária, que pode ser acessado no link abaixo:

http://bit.ly/4dyKiFK

📲 Nos dê uma força compartilhando essa mensagem nos grupos de WhatsApp da USP de vocês!

Qualquer dúvida, nosso contato é: bemviverusp@gmail.com 

Agradecemos muito!

Grupo de Pesquisa Psicologia e Relações Étnico-raciais do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho do Instituto de Psicologia da USP.

* Projeto Aprovado pelo Comitê de Ética [CAAE]: 79816524.0.0000.5561.

Seminário Aberto | 19/06/2024 – “Equidade no Campus: Promovendo o bem-viver e a saúde mental de estudantes negros a partir de abordagens teórico-inclusivas”

No dia 19 de Junho de 2024 (quarta-feira), a partir das 14h, o Grupo de Pesquisa Psicologia e Relações Étnico-raciais promoverá um seminário aberto (online) que se intitula”Equidade no campus: promovendo o bem-viver e a saúde mental de estudantes negros a partir de abordagens teórico-inclusivas”. Este encontro terá como palestrante a bolsista de pós doutorado FAPESP Andréia Rosalina Silva e seus convidados, Marta Quintiliano e Jeferson Santos Socorro.

O evento será dedicado ao debate sobre a promoção de um ambiente acadêmico mais justo e inclusivo, focando especificamente no bem-estar e na saúde mental dos estudantes negros, através da aplicação de abordagens teóricas que promovam inclusão e equidade.

Não perca!

O encontro será online e gratuito. Para participar da conversa envie seu nome completo para o e-mail bemviverusp@gmail.com.

—–> O link de acesso será enviado no dia do evento <—–

Integrante do Grupo Bem Viver USP participa do VII Simpósio de Pesquisa da FGV

O pesquisador Danrley Pereira de Castro, doutorando do IPUSP, apresentou o trabalho “Social support and academic success of low-income students in higher education” na ocasião do VII Simpósio de Pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) ocorreu entre os dias 12 e 14 de setembro no Centro Cultural da FGV, no Rio de Janeiro.

O Simpósio teve como objetivo criar redes de pesquisadores nacionais e internacionais para desenvolver projetos multidisciplinares que impactem o desenvolvimento socioeconômico do país, alinhando-se com a missão da FGV.

Especialistas de diversas áreas e países se reuniram durante os três dias do evento para discutir os principais desafios enfrentados pela população brasileira. Os temas abordados incluíram Pesquisa, Inovação e Setor Empresarial; Ética e Integridade na Pesquisa; Impacto das Mudanças Climáticas, Poluição e Desastres Ambientais na Saúde da População; Comunicação e Nova Ordem Social; Reforma Tributária e o Marco Fiscal.

Seminário Aberto 22/03 – “Sofrimentos discentes e a produção coletiva de cuidados no ensino superior: algumas experiências na Universidade Federal da Bahia”, com Thaís Seltzer Goldstein.

O Grupo de Pesquisa Psicologia e Relações Étnico-raciais convida todes para o seminário aberto (online) “Sofrimentos discentes e a produção coletiva de cuidados no ensino superior: algumas experiências na Universidade Federal da Bahia” com a professora Thaís Seltzer Goldstein, no dia 22/03 às 14h.

As inscrições podem ser feitas enviando o nome completo para bemviverusp@gmail.com . O link do evento será enviado 20 minutos antes do seminário.

Aguardamos todes!

Seminário Aberto 18/01 às 14h – “Psicologia e racismo: subsídios teóricos e metodológicos para uma clínica antirracista”, com Maria Conceição Costa.

O Grupo de Pesquisa Psicologia e Relações Étnico-Raciais convida todes para o Seminário Aberto “Psicologia e racismo: subsídios teóricos e metodológicos para uma clínica antirracista” apresentado pela professora e pesquisadora Maria Conceição Costa, no dia 18 de Janeiro, às 14h.

Maria Conceição Costa é Psicóloga (CRP 02/10078 PE/FN ), Coordenadora Geral da Articulação Nacional de Psicólogas(ues/os) Negras(es/os) e Pesquisadoras(res) – Anpsinep. Doutora em Psicologia Clínica pela Universidade Católica de Pernambuco/UNICAP (2022). Mestra em Psicologia pela Universidade Federal de Pernambuco/UFPE (2010). Integrante do Grupo de Pesquisa: Práticas Psicológicas e Demandas Contemporâneas/UNICAP.

O Seminário é aberto e gratuito! Inscrições podem ser feitas enviando um e-mail com nome completo para o endereço: bemviverusp@gmail.com. O link de acesso será enviado no dia do evento para o e-mail dos inscritos.

Artigo “Esporte, Psicologia e Racismo: É Possível uma Psicologia do Esporte Antirracista?” é publicado na revista Psicologia Ciência e Profissão

O artigo “Esporte, Psicologia e Racismo: É Possível uma Psicologia do Esporte Antirracista?” assinado pelo Dr. Marcio Antonio Tralci Filho e seu orientador Alessandro de Oliveira Santos foi publicado no vol. 40 da revista “Psicologia: Ciência e Profissão” e discute as interseções entre os eixos temáticos esporte, psicologia e relações raciais.

Esse artigo é fruto da tese de doutorado de Tralci, formado em educação física, ele conta que sempre se interessou pelos aspectos socioculturais que envolvem o fenômeno esportivo, o que o levou a pesquisar especificamente os aspectos étnicos-raciais da temática.

De acordo com o artigo, a construção histórica ocidental do esporte caracterizou-se como ferramenta de construção da estética e da masculinidade da Elite burguesa e como construção do ideal de dominação colonizador europeu no século XIX. Isso em detrimento dos jogos corporais presentes nos nativos americanos, africanos e asiáticos, cujas práticas eram categorizadas como menos valorosas e, consequentemente, não esportivas.

Em nossa entrevista Tralci descreve a dificuldade em encontrar materiais em língua portuguesa que abordassem o olhar sociocultural sobre negritude e racismo no esporte, encontrando majoritariamente artigos com enfoques fisiológicos. A exemplo desta dificuldade ele menciona o livro Beyond a Boundary (1963) do autor caribenho C.L.R James. O livro foi referência em seu trabalho, mas teve de ser usado em inglês, pois nunca foi publicado em português.

No decorrer do artigo ele segue então para seu principal objetivo: compreender os limites e possibilidades da Psicologia do Esporte frente ao racismo estrutural no ambiente e nas relações esportivas. Para isso, a pesquisa foi composta por oito entrevistas realizadas com quatro psicólogos e quatro psicólogas com experiência na Psicologia do Esporte, analisando, através da Teoria Crítica de Raça, narrativas sobre a atuação desses profissionais.

Durante a entrevista, Tralci relatou que a pesquisa mostrou algumas estratégias utilizadas pelos Psicólogos do Esporte para atuarem de modo mais integral e considerando o contexto social, em uma indústria que os pressiona a buscar dos atletas exclusivamente uma performance de alto rendimento, ainda que alheia ao sujeito.

O artigo completo pode ser acessado através do link.

Jovens religiosos negros e brancos: sexualidade e prevenção ao HIV/Aids

Em um estudo tranversal o coordenador do nosso grupo de pesquisa Alessandro Santos, juntamente com os pesquisadores Ricardo Casco e Richard Parker analisaram a diferenças na experiência de 175 jovens de 15 a 25 anos de 03 templos religiosos no que tange à vivência da sexualidade e prevenção ao HIV/AIDS. Os percentuais de respostas entre negros e brancos foram comparados e constatou-se que, independentemente da religião, negros, na comparação com brancos: estudam menos e começam a trabalhar mais cedo, sofrem maior discriminação devido à opção religiosa, recebem menos informação sobre teste do HIV, relatam menor habilidade de usar o preservativo e conhecem mais pessoas vivendo com HIV/AIDS. O pertencimento religioso a uma comunidade, referência importante no processo de socialização, não se mostrou um fator relevante para proteção do direito à prevenção quando os jovens são comparados sob a perspectiva da cor-raça.

Infelizmente, desde o lançamento dessa pesquisa, pouco parece ter se alterado na vulnerabilidade que permeia a vivência de jovens pretos e pardos. Em um artigo de 2018 a Agência de Notícias Aids noticiou que mulheres negras morrem três vezes mais que mulheres brancas em decorrência da aids e que homens negros morrem duas vezes mais que homens brancos. E no novo boletim epidemiológico anual sobre HIV/Aids a informação sobre o avanço da mortalidade de mulheres negras em decorrência da aids é novamente apontada.

Tais informações retificam que apesar dos avanços de tratamento e ampliação dos métodos de prevenção, ainda existe uma vulnerabilidade estrutural que permeia a população preta e parda gerando um contexto me maior vulnerabilidade, sendo urgente que essa realidade seja olhada e transformada.

Mulheres negras acadêmicas: preconceito, discriminação e estratégias de enfrentamento em uma universidade

Dados indicam que atualmente as mulheres compõe o maior número de ingressantes no ensino superior. Apesar da melhoria de acesso, diversos desafios se mantém presente na trajetória acadêmica, sobretudo quando considerados os marcadores raciais. Neste #OutubroRosa destacamos a importância de refletir sobre a saúde mental das mulheres pretas e pardas em todos os contextos sociais.

Em artigo publicado na revista Interfaces Brasil/Canadá, Bruna Lanzoni Munoz, Gisela Lays dos Santos Oliveira e Alessandro de Oliveira dos Santos, integrantes do grupo de pesquisa Psicologia e Relações Étnico-Raciais do IPUSP, discorrem sobre as experiências vividas por mulheres negras estudantes de uma universidade pública brasileira.

De acordo com excerto “Constatou-se que a concepção de ser mulher negra envolve necessariamente o desafio de construir uma autoimagem e uma identidade positivas e uma perspectiva de resistência. O preconceito e discriminação na universidade manifestaram-se por meio de experiências que indicam hostilidade, rejeição e impedimentos.

O estudo aponta ainda, os recursos de enfrentamento utilizados por essas estudantes frente a essas violências simbólicas “As estratégias de enfrentamento do preconceito e da discriminação, por sua vez, envolvem o apoio da família, o envolvimento com a estética, a religiosidade e a ancestralidade de matriz africana e a participação em coletivos organizados de estudantes negros dentro da universidade”.

O artigo na íntegra está disponível no site da revista.

Integrante do grupo de pesquisa: Psicologia e relações Étnico-Raciais, Gabriel Siqueira, disserta sobre noções de bem viver latino-americanas

Integrante do grupo de pesquisa Psicologia e relações Étnico-Raciais, Gabriel Siqueira, fará a defesa de sua dissertação: Noções de bem viver latino-americanas na perspectiva da psicologia: uma revisão de escopo (resumo abaixo). A apresentação ocorrerá remotamente no 19 de Outubro de 2020, com início às 15:00h (horário de Brasília, GMT-3). Interessados em assistir podem entrar em contato através do e-mail: bemviverusp@gmail.com.

Breve Resumo do Trabalho:

Há décadas, alternativas às noções eurocêntricas de bem-estar têm sido discutidas por muitos povos na América Latina, resultando, entre outros fatores, em um conjunto de ideias agrupadas como noções de bem viver. Em linhas gerais, as noções de bem viver latino-americanas formam um conjunto heterogêneo de ideias, em construção, que apresentam em comum propostas de bem-estar coletivo, baseadas em cosmovisões de povos indígenas deste continente, envolvendo relações comunitárias com um território. O objetivo desta pesquisa é apresentar um panorama da produção científica sobre o conhecimento relacionado às noções de bem viver latino-americanas no campo psi (Psicologia, Psicanálise, Psicologia Social). O eixo condutor é a investigação de tais noções e das possíveis contribuições deste conhecimento para o campo da Psicologia Social. Para tanto, foi realizada uma revisão de escopo, um tipo de síntese de conhecimento que segue uma abordagem sistemática para mapear evidências sobre um tópico e identificar as principais ideias, teorias e lacunas no conhecimento de determinado campo.